Para pensar

Pior que não terminar uma viagem é nunca partir. Amyr Klink

sábado, 20 de abril de 2013

Trabalho voluntário na África do Sul

No dia 27 de abril faz um ano que vivi mais uma aventura, mas uma viagem pra compor minha mala de tesouros e se tornar inesquecível. Seguia eu para a África do Sul!

Antes de falar dos lugares maravilhosos que visitei por lá, quero falar sobre o maior motivo que me levou ao país de nossas raízes.

A vontade de viajar para a África do Sul começou com a ideia de fazer um trabalho voluntário na Cidade do Cabo, por duas semanas, com umas pessoas muito especiais, com os idosos de uma instituição que se preocupa em dar dignidade a vida de pessoas que já ofereceram tanto de si e que hoje só precisam se amadas e respeitadas pelo que elas são.

Não preciso nem dizer que foi uma experiência maravilhosa, aprendi tanto com minhas conversas, com os sorrisos, com pequenos detalhes que me fazem crer sempre mais que nada é por acaso.

A instituição que escolhi para trabalhar durante duas semanas  foi a NOAH (Neighbourhood Old Age Homes). O objetivo principal dessa instituição é estimular a independências dos idosos, montando casas estilo república para que eles tenham onde morar e como socializar. Além disso tudo, ainda criaram uma oportunidade de geração de renda, com a produção e venda de sabonetes, feitos com restos de sabonetes doados por hotéis. Um projeto lindo!



Vale a pena visitar o site deles para conhecer um pouco mais, e se alguém se interessar em viver um pouco dessa experiência também, mande um email  para daniportotrips@gmail.com que eu explico tudo melhor.

Gostaria de contar um caso em especial, que me mata de saudade.


Assim que cheguei me falaram de uma senhora que estava começando a perder a memória recente e, não se sabe exatamente porque, não entendia e nem falava muito bem o inglês (língua principal na Cidade do Cabo), mas falava o português de Portugal, e imaginem que ninguém por lá fala português. A partir daí, todo dia eu passava para visitá-la e conversava com ela, dando o máximo de atenção possível. Foi maravilhoso ver a cara de surpresa e felicidade quando ela percebeu que eu falava português. 

Bom, não precisa nem dizer que simplesmente me apaixonei por ela, perdidamente. Também, com essa carinha linda...


O que eu trouxe dessa experiência?


A alegria, a simplicidade, o carinho, as histórias de vida, as dores, os sorrisos, a esperança, a vontade se SER e de VIVER!

Além do prazer imenso em doar um pouquinho de mim, posso confirmar com minha experiência que no trabalho voluntário nós ganhamos muito mais do que doamos.

Esses são alguns dos eternos  amigos que fiz por lá.

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Ginástica com fisioterapeutas voluntários da faculdade da Cidade do Cabo

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Cinema semanal

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Sophie - a doce cozinheira
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O motorista
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Equipe Noah - pessoas maravilhosas
 
Mister gentleman


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